quarta-feira, 30 de maio de 2007

Pentium 4 de 8 GHZ

Que tal um Pentium 4 rodando a 8 Ghz?

Certamente este é o sonho de qualquer micreiro game maníaco!

A façanha foi alcançada pelo grupo italiano ThuG OC Team que acaba de bater o recorde mundial de overclock com um Pentium 4 que roda a 8,18 GHz.

O micro usa um processador Pentium 4 de 3 GHz. É um overclock de 173%.

A placa-mãe é uma Asus P5B modificada.

A tensão de alimentação do processador foi elevada de 1,3 para 1,91 volt.

Para que que o chip não queime com o calor gerado, o micro emprega refrigeração a nitrogênio líquido numa temperatura de 196 graus negativos.

Dada à complexidade e o custo desse sistema, não há chances de ele vir a ser empregado em micros comuns num futuro próximo.

O nitrogênio líquido requer extremo cuidado no manuseio, já que destrói imediatamente os tecidos cutâneos se entrar em contato com a pele.

Além disso, muitos circuitos eletrônicos seriam incapazes de sobreviver às temperaturas extremas que esse micro atinge em funcionamento.

Por isso, vai aqui o alerta que virou moda na TV: Não tente isso em casa. :-)

Extraído de matéria veiculada Na Info ONLINE, assinada por Maurício Grego.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Formatação de Baixo Nível

(Último artigo da série “Socorro! Perdi tudo”.)

Nos artigos anteriores abordamos as situações mais comuns que acarretam perda de dados em um disco rígido.
Vimos que em todas elas há sempre a possibilidade de recuperação, ainda que em alguns casos, apenas parcial.

Neste artigo vamos tratar de algo diferente.

Antes de mais nada, uma formatação de baixo nível não é algo que acontece por acidente. Então, eu acho que nunca deveria acontecer uma situação em que alguém pudesse querer recuperar dados em um HD que sofreu uma formatação de baixo nível!

Mas, como eu já vi acontecer de tudo, então, vou dar logo a má notícia para quem, sabe-se lá por que cargas d’água, precisa recuperar os dados em um HD que sofreu uma formatação de baixo nível. Já era. É impossível.

Isto porque a formatação de baixo nível afeta cada setor do disco e não apenas a MBR ou o Sistema de Arquivos (FAT, NTFS, etc.) como nos casos já estudados anteriormente.

Pra simplificar a coisa, este tipo de formatação sobrescreve todos os dados, gravando ZERO em todos os setores.

Assim sendo, se você tinha esperança de recuperar algo em um disco formatado deste jeito, esqueça. Não queime seus neurônios ou desperdice tempo tentando descobrir uma fórmula mágica.

Bem, agora deixa eu falar para outro público.
Você que quer mesmo apagar tudo, zerar seu disco rígido e gostaria de saber mais sobre essa tal de formatação de baixo nível.

Pois bem, vamos a três perguntinhas básicas:

Por que fazer uma formatação de baixo nível?

Qual a diferença entre formatação de baixo nível e Zero Fill?

Como fazer uma formatação de baixo nível?

As respostas:

Por que fazer uma formatação de baixo nível?

a. Um bom motivo para se fazer uma formatação deste tipo é quando se vai vender um micro usado. Para se ter a garantia de que ninguém vai conseguir recuperar dados via software no disco e, eventualmente, ter acesso a dados pessoais ou sigilosos.

b. Quando mesmo após reformatar ou reparticionar o disco, ele continua dando erro ao tentar instalar o sistema operacional.

Isto pode ser causado por setores defeituosos não identificados ou até mesmo vírus no setor de boot que impedem a execução de outros utilitários.


Qual a diferença entre formatação de baixo nível e Zero Fill?

De acordo com pesquisas realizadas junto a fabricantes de HD, era chamado de Formatação de Baixo Nível ou Low Level Format (em inglês) o método usado nas fábricas para a criação e definição das trilhas e setores de um disco. Não tenho notícia de que exista disponível para uso comum nenhum utilitário de disco com esta característica.

O que temos são os discos de configuração de HDs fornecidos pelos próprios fabricantes, conhecidos como Disk Manager, nos quais encontramos vários utilitários, entre eles os chamados de “Formatação de Baixo Nível” ou “Zero Fill”, que na verdade são a mesma coisa.

Esta ferramenta executa testes e é capaz de detectar problemas no disco de forma mais eficaz, ao mesmo tempo em que zera todo o HD como já explicamos acima.

Ao final da “formatação de baixo nível” ou do “zero fill” o HD estará realmente zerado praticamente como saiu de fábrica.

Como fazer uma formatação de baixo nível?

Procure o Disk Manager do fabricante do seu HD. (Coloquei alguns links aí na barra lateral)

Encontre nele a opção Low Level Format ou Zero Fill e manda bala!

Não tem segredo. Mas é um processo demorado. E lembre-se, não tem volta.

HD reparticionado e reformatado

(da série “Socorro! Perdi Tudo”)

Será que ainda é possível recuperar algum dado de um HD que foi reparticionado ou reformatado?

-- A resposta é sim.

Em artigos anteriores (consulte o Arquivo do Blog ai ao lado) já explicamos o que ocorre quando um arquivo é excluído. Vimos que a formatação de um disco é simplesmente um processo lógico que não afeta a mídia em si.

Uma vez que os dados são gravados fisicamente por magnetismo no disco, eles continuam lá mesmo após uma formatação ou particionamento do disco.

A criação ou exclusão de partições trata-se apenas de manipulação do MBR – Master Boot Register ou Registro Mestre de Inicialização e do sistema de arquivos.

No MBR estão as informações relativas às partições do disco.

Através dele o sistema operacional verifica quantas partições o disco contém e aonde começa e termina cada uma, além de outras informações relativas ao sistema de arquivos e parâmetros de inicialização.

Quando você exclui uma partição, você está simplesmente apagando os dados que referenciam esta partição. Consequentemente, o sistema operacional não consegue mais “enxergá-la”. Ao excluir a partição, são excluídos também os links para os arquivos que estão gravados naquela partição, ou seja, o sistema de arquivos é também zerado.

Assim, mesmo que você reconstrua a partição, ela aparecerá vazia, pois o sistema de arquivos não tem mais nenhuma informação de dados nos setores que compõem esta partição.

Tudo isto acontece na trilha zero.

Você já deve ter visto ou ouvido falar de “erro na trilha zero”.

A trilha zero do HD é o espaço onde ficam as informações de inicialização (boot) e também o sistema de arquivos (FAT, NTFS, EXT, etc.). Se os dados contidos nela forem apagados ou danificados, o computador não inicializa.

Para aumentar as chances de recuperação de dados em um HD nestas condições é necessário não efetuar nenhuma gravação nele, pois setores contendo dados seriam regravados. Ele tem que ser instalado como slave e, a partir do HD master, rodar um programa de recuperação de dados que acessa o disco fisicamente, passando por cima das informações do sistema.

O resultado é imprevisível. Pode ser possível recuperar grande parte dos dados perdidos ou não. Tudo depende do nível de atividade de gravação no disco logo após a formatação ou particionamento.

Como explicamos em outro artigo, “é um processo de garimpar dados!”.

terça-feira, 8 de maio de 2007

E eles estão de volta!

Quem já está no ramo há algum tempo se lembra da época em que a disseminação de vírus era basicamente via disquetes.

Todo mundo tinha receio de aceitar um disquete e nunca rodava o seu conteúdo sem antes “passar o antivírus”.

Os vírus adoravam infectar o setor de boot nos disquetes e faziam horrores nas máquinas que os hospedavam.

Alguns deles se tornaram famosos, como por exemplo, Michelangelo e Leandro e Kelly.


Com o advento da Internet e a obsolescência dos disquetes tudo mudou. A grande porta de entrada de vírus passou a ser as redes. A Internet, é claro, é hoje o maior meio de propagação de vírus.

Com o desenvolvimento das linguagens que permitem a execução de códigos maliciosos em páginas web, e-mails, etc. e tal, os bad boys do cyberspace deitam e rolam.


Mas eis que os dispositivos removíveis voltam a ser muito utilizados pelos usuários. O uso de pen drives, mp3 players, cartões de memória cresce a cada dia e, como os disquetes antigamente, se tornaram um excelente meio de disseminação de vírus.

Talvez você possa estar se perguntando: bem, os disquetes se tornaram obsoletos, mas os CDs se popularizaram. E não ouvimos falar em vírus sendo distribuídos via CD. Por que com estes novos dispositivos agora seria diferente?

Porque estes ao serem conectados ao micro se tornam uma unidade de escrita e leitura automaticamente. Já os CDs normalmente são apenas leitura, exceto em se tratando de CD R/W e que tenha sido gravado em formato UDF.


Já se tem notícia de um worm que varre o sistema à busca de unidades removíveis e, ao encontrar, grava nelas um arquivo oculto que executa programas automaticamente.

Esta sua particularidade foi detectada recentemente. Alguns sites especializados ainda indicam que ele se propaga apenas via e-mail.

O nome da praga é SillyFD-AA, também conhecido como W32/Sillyworm .

Desta forma, ao ser conectado em um computador rodando Windows, ele entra em ação.


Se esta tendência continuar, podemos ver em breve uma epidemia desencadeada por este tipo de ação.

Para se prevenir, mantenha sempre um antivírus atualizado, com a função de escanear automaticamente mídias removíveis conectadas ao computador.




Informações técnicas: Sophos.